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SIPCEP ASSINA TERMO DE COMPROMISSO PARA LOGÍSTICA REVERSA

Em solenidade no centro de eventos da FIEP, o presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgman, assinou na última segunda feira (15.12), termo de compromisso para implementação da logística reversa, dentro do segmento de alimentos de origem vegetal. O termo foi assinado por mais seis representantes de setores industriais na presença do secretário de Estado do  Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Caetano de Paula Jr.

Em entrevista ao site da SEMA – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o presidente do SIPCEP afirmou que, embora o setor não seja um grande gerador de resíduos, as padarias poderão contribuir para divulgar o projeto da logística reversa no Paraná.

“Em cada esquina tem uma panificadora ou confeitaria. O nosso trabalho será de extrema importância e o setor fica muito orgulhoso disso” – pontuou Borgmann. Ele destacou também que o projeto de logística reversa demonstra ‘’o amadurecimento do Paraná nesta importante medida ambiental. A logística reversa é fundamental para o meio ambiente, resolvendo inclusive o problema dos lixões que hoje estão abarrotados. A panificação entendeu e abraçou essa causa desde o início e vamos agir como divulgadores do projeto junto aos consumidores’’ – reforçou.

Integrante do mesmo grupo do qual faz parte o SIPCEP, o presidente do SINDITRIGO, Marcelo Vosnika, chamou a atenção para o fato do setor  estar agora amparado pelo projeto para cumprimento da lei nacional de resíduos sólidos. ‘’Estamos enquadrados e com isso não vamos sofrer nenhuma pressão legal’’ – lembrou.

No mesmo evento, também assinaram o termo de compromisso com a SEMA os sindicatos da Construção Civil, Eletricidade, Gás, Água, Obras e Serviços do Estado Paraná; Madeira e Móveis; Metalmecânico e Reparação de Veículos. Os planos setoriais desenvolvidos pelo Senai junto a esses sindicatos vão promover, em um prazo máximo de 10 anos, o recolhimento de resíduos como estopa, óleo lubrificante usado, baterias de automóveis, madeira, ferro, tijolos, metais, sucatas, restos de borracha, postes inutilizados, artefatos de concreto, cabos e, no caso da panificação, embalagens de pão e outras.


MOMENTO HISTÓRICO


Para o presidente FIEP, Edson Campagnolo, a assinatura dos termos demonstra a preocupação da indústria com a sustentabilidade. “Este é um dia histórico mas ainda há muitos obstáculos a serem transpostos. É preciso consolidar o diálogo e a troca entre órgãos competentes e o setor industrial para, juntos, encontrarmos as melhores soluções”, pontuou Campagnolo, referindo-se a preocupações apresentadas por representantes de sindicatos, durante a reunião desta segunda-feira.

Todos os planos foram elaborados com a consultoria do Senai no Paraná, com apoio das gerências de Fomento e Desenvolvimento da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Sistema Fiep. Os sindicatos serão responsáveis pela gestão da informação, monitorando e reportando à SEMA as etapas e metas cumpridas. “O papel da Fiep e do Senai foi decisivo neste processo. Mais que obrigação legal, há uma responsabilidade em preservarmos nossos recursos”, lembrou o secretário de meio ambiente.

A logística reversa foi instituída no Brasil com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) – criada com a lei nº 12.305/10. O objetivo é estruturar sistemas de coleta e reciclagem onde os produtos possam seguir o caminho inverso após seu consumo, podendo ser reaproveitados em novos processos produtivos.

Confira mais informações no site da SEMA ( http://www.meioambiente.pr.gov.br/) e FIEP  (www.fiepr.org.br/)

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