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ALUNOS DO CURSO ‘COMO IDENTIFICAR O PÃO PERFEITO´ SE EMPOLGAM COM VARIEDADE E TÉCNICAS CORRETAS

Faz apenas três meses que o jovem Alessandro dos Reis passou de auxiliar de padaria para a função de padeiro da confeitaria Requinte, uma das maiores de Curitiba. Cheio de gás e com planos para seguir na profissão, ele é um exemplo de profissional que participou do curso “Como identificar o pão perfeito”, oferecido pelo SIPCEP dias 15 e 16 de maio/17. “O pão francês todo padeiro sabe fazer. Mas aqui se aprende técnicas diferentes, tempo de batimento da massa e fermentação, que faz toda diferença” – relata Alessando.

O curso de dois dias foi ministrado pelo chef Alex Bortholazzi, da Academia Bunge, que trabalhou com a farinha Suprema Premium – na produção de uma grande variedade de pães, tendo como base a massa do pão francês. “O princípio para uma massa de qualidade é o mesmo. Mas é possível tirar muita variedade, como a baguette, pães filão, pão estrela e o pão d´água, que é muito procurado pelo consumidor de Curitiba” – ensinou Alex.

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A produção do curso incluiu, além de novos formatos e modelagens, coberturas que melhoram o sabor e dão ao pão tradicional um toque de novidade. “O padeiro não pode ficar bitolado apenas com o pão francês. Com a mesma base ele pode agregar valor com coberturas como a linhaça, sementes de gergelim, fubá, fibras de trigo e muitas outras” – disse o chef, que apesar da inovação não abriu mão do foco da capacitação: ensinar o passo a passo para obter um pão com as características exigidas pelas normas da ABNT como crocância, textura, miolo e sabor.

O curso atraiu padeiros e também proprietários, como  é o caso de Mara Febrizi, dona da panificadora Morango, na Barreirinha, em Curitiba. Com nove anos de padaria, ela conta que também coloca a mão na massa e por isso fez questão de acompanhar seu padeiro, Adilson, no curso do pão perfeito. “O consumidor gosta de novidades e aqui a gente aprende como oferecer variedade. Uma coisa que me impressionou foi a apresentação. Temos pães com esses formatos na padaria mas a modelagem do curso é diferente, mais atrativa e bem acabada” – pontua a empresária.

Para o padeiro Beto Filadelfo, dois anos de profissão, o que mais contou ponto no curso foram as etapas de preparação. “A temperatura do forno, as medidas corretas, o tempo de fermentação. Tudo isso é bem importante e nem sempre na correria a gente valoriza. Aqui no curso dá para ver como tudo isso é  fundamental para um resultado bom do pão” – avaliou.

 

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