O presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgmann, conversou na última semana, ao vivo, com o radialista e jornalista Adilson Arantes, da Rádio Difusora AM 590, de Curitiba.

A entrevista foi aberta com uma homenagem ao Dia do Panificador, comemorado em 08/07. Arantes lembrou da importância dos trabalhadores da panificação, que se esforçam diariamente para que o pãozinho esteja sem falta na mesa de todos os brasileiros, logo no café da manhã. “É o dia do panificador, do padeiro, de Santa Isabel, padroeira no nosso pão de todos os dias. Sempre digo que a primeira indústria criada foi do pão e do trigo, já que o alimento nasceu ali”, complementou Borgmann, ressaltando a importância do setor na economia mundial.

Na sequência, o presidente fez um balanço do concurso O Pão Perfeito, que chegou ao fim no dia 06/07, premiando as panificadoras Akipão, Mihra e A Primorosa. Ele destacou à Arantes a simplicidade e o profissionalismo das vencedoras e contou qual o segredo dos profissionais do setor para que o pão francês perfeito seja alcançado. “É ter amor à profissão. É o padeiro amar aquilo que faz, já que sem isso é impossível se conseguir um bom produto”, avaliou, comentando ainda sobre a necessidade da dedicação à carreira de cada profissional, com pesquisas e atualização constante, trabalho que é realizado com excelência na Escola de Panificação Loibe de Oliveira, na sede do SIPCEP.

Outro tema importante na conversa com Arantes foi o momento econômico brasileiro. O jornalista citou a declaração dada pelo presidente da República, Michel Temer, que afirmou que “o Brasil não tem crise econômica”. “Acredito que o presidente esteja em uma ilha isolada. A crise está no país todo, não podemos fechar os olhos para isso. E temos duas: uma econômica e uma política, que é a pior, pois com ela não é possível fazer um planejamento nas empresas. Você não sabe como vão estar as coisas amanhã, nem quem vai estar no comando do país. Isso é extremamente prejudicial”, lamentou Borgmann.

De acordo com o presidente do SIPCEP, a panificação vem acumulando perdas de 15% no faturamento em 2017, número que só não é maior devido a criatividade e a inovação implementadas pelos empresários do setor. “Estamos trabalhando com os pães de fermentação natural, longa, o chamado ‘pão da vovó’, que era feito no forno a lenha no quintal de casa. Isso tem ajudado a aumentar o movimento nas padarias, já que é um produto mais saudável e que vem tendo uma maior procura pelos consumidores. Essa aposta tem feito a diferença no setor”, ponderou.

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