O SIPCEP é uma das entidades que compõe a recém criada Câmara Setorial de Culturas de Inverno, um fórum de discussão lançado durante uma reunião ocorrida no último dia 16 de junho/15, na Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, em Curitiba. O objetivo é elaborar pautas específicas, que serão encaminhadas ao Ministério da Agricultura, para definição de políticas públicas em âmbito federal – explica o engenheiro agrônomo do Deral – Departamento de Economia Rural, da Seab, Carlos Hugo Godinho.
De acordo com Godinho, o Paraná é o maior produtor de trigo do país e maior exportador de farinhas, além de possuir o maior parque moageiro do produto. Apesar disso, ainda não havia no Estado uma Câmara técnica, como existe no Rio Grande do Sul, segundo produtor nacional. ‘’Havia a necessidade de criar uma câmera setorial e isso foi feito agregando diversas entidades representativas, incluindo o Sindicato da Panificação – informa. Segundo ele, a Câmara cria um canal de interlocução com o governo federal para questões pertinentes as culturas de inverno de um modo geral, mas com ênfase no trigo.
O presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgmann acredita que esse fórum seja um meio importante de fazer avançar políticas que defendam o trigo, principal matéria prima da panificação. ‘’Fomos convidados a participar da Câmara Setorial e estou certo que esse é um primeiro passo para termos respostas do governo federal para questões importantes ligadas ao trigo. Tudo que diz respeito ao trigo tem a ver diretamente com os interesses do nosso setor’’ – disse ele.
Além do SIPCEP, participam da Câmara Setorial do Trigo o Instituto Agronômico do Paraná, Emater, Embrapa, Faep, Ocepar, Fetaep, Ministério da Agricultura, Fiep, Conab, entre outras. As entidades vão se reunir uma vez a cada bimestre, mas a segunda reunião após a criação da Câmara do Trigo será antecipada, informa Carlos Hugo Godinho. ‘’É um processo embrionário e estamos ainda nos estruturando. Por isso vamos antecipar a próxima reunião para uma data breve, na qual vamos definir prioridades para este primeiro ano de atuação’’ – conclui.