Uma reunião realizada na última quarta feira (15.06), na sede do SIPCEP, apresentou as informações iniciais de um projeto que tem como objetivo fornecer energia solar para as padarias. A apresentação foi feita por Luiz Lipiec, representante da empresa Lipiec Energy Sun, que contará, segundo ele, com recursos de parceiros indianos, na ordem de R$ 300 milhões, para instalação de uma usina geradora de energia solar no interior do Paraná. Ainda de acordo com Lipiec, com a substituição da energia elétrica para a solar os empresários podem reduzir em até 15% o custo com esse item da planilha.
A reunião foi aberta pelo presidente do SIPCEP, Vilson Felipe Borgmann. O Sindicato cumpre, nesse primeiro momento, o papel de intermediar o contato entre a empresa especializada com os empresários do ramo. “Temos interesse nessa questão porque existe sempre a necessidade de reduzir os custos de produção e com isso não repassar ao consumidor no preço dos produtos” – disse ele na abertura.
Os panificadores presentes à reunião fizeram várias perguntas e esclareceram dúvidas a respeito da tecnologia de luz solar, ainda muito recente no Brasil – mas já comum em países como a China, Índia e Alemanha. O próximo passo será uma visita dele às empresas que participaram da reunião para uma avaliação, caso a caso, de detalhes como localização e outros aspectos técnicos que permitam a instalação dos painéis fotovoltaicos, receptores da energia solar.
Res – Custo zero. A usina se encarrega de instalar o painel no prédio e o panificador vai pagar apenas pelo consumo de energia/mês.
Res – Deságio de 15% no valor do KW/hora. Um empresário que paga hoje R$ 10 mil na conta de energia elétrica reduziria esse valor para R$ 8.500.
Res – A ideia é montar uma matriz energética no interior do Estado, em um local que favoreça a captação da luz solar. Esta usina vai atuar como distribuidora da energia solar para as padarias que fizerem adesão ao projeto. Sobre a falta de sol, temos que quebrar esse paradigma. A Alemanha tem 10 vezes menos sol que Curitiba e o País está entre os maiores produtores desse tipo de energia hoje no mundo. A fonte de energia não é exatamente o sol mas os raios de luz. Em caso de chuva constante a emissão de energia diminui mas não deixar de ocorrer. Ao contrário do que se pensa, sol em excesso não favorece a captação porque compromete o sistema.
Res – A usina conta com aporte de investimento de parceiros indianos e deve entrar em funcionamento em um prazo de 200 dias.
Res – Não. O empresário continua pagando à Copel o ICMS, taxa de iluminação pública e uso da rede. Mas o custo da energia solar será cobrado pela usina de acordo com o consumo de Kwh mensal de cada estabelecimento através de boleto.
Res – De imediato o empresário terá um custo menor no pagamento dessa despesa na sua planilha de custos estimada em 15%. De um modo geral, a energia solar é uma fonte inesgotável, enquanto que a energia elétrica poderá, em médio prazo não comportar a demanda de consumo gerando apagão.
Res – Porque as padarias tem uma média baixa de consumo de energia e nesse primeiro momento não vamos atuar com consumidores de grande porte, como é o caso das indústrias, que tem possibilidade de comprar grandes volumes no mercado livre.
Res – Existem alternativas como a formação de uma cooperativa ou de um condomínio, de modo que o contrato seja coletivo entre o cliente e a empresa fornecedora de energia solar. Mas isso ainda deve ser discutido pelo grupo para se chegar ao melhor caminho.
Res – Entre em contato com o SIPCEP no fone 41 3254.8775 ou e mail sipcep@sipcep.org.br