ALUNOS DO CURSO ‘COMO IDENTIFICAR O PÃO PERFEITO´ SE EMPOLGAM COM VARIEDADE E TÉCNICAS CORRETAS
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PADEIROS QUE CONCORREM AO PÃO PERFEITO DESTACAM: ‘OPORTUNIDADE DE APRENDIZADO É MAIS IMPORTANTE QUE PRÊMIO’

Profissionais das 18 padarias que concorrem ao Pão Perfeito, uma campanha do SIPCEP em parceria com a Bunge Brasil, passaram nos dias 17 e 18 de maio/17, em quatro turmas diferentes, do curso Como fazer o pão perfeito, ministrado pelo chef da Academia Bunge, Alex Bortholazzi. Embora todos estejam na expectativa pelos prêmios e certificação de melhor pão da cidade, eles são unânimes em afirmar que, mais importante que o reconhecimento é a oportunidade de aprimorar o conhecimento para o principal produto da padaria.

 É o que pensa, por exemplo, Aparecido Ferreira, padeiro da panificadora A Primorosa, no Sítio Cercado, em Curitiba. Com 30 anos de profissão, ele diz que ainda tem muito o que aprender, já que, ao longo do tempo, a exigência do consumidor foi aumentando. “Mesmo que não saiba os nomes técnicos como pestana, textura e crocância, o consumidor sabe se o pão tem ou não qualidade. Pão mucho queima a venda” – afirma Aparecido. Para ele, desenvolver mais qualidade na produção é seu principal objetivo no curso.

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Este é também o pensamento de Ameri Roqui, proprietária da padaria Cantinho do Sabor, no Cajuru, em Curitiba. Ela também é padeira, junto com o marido e um profissional contratado. “Se a gente ganhar esse prêmio vamos ficar muito feliz. Mas o mais importante é o que estamos aprendendo aqui, queremos um pão de qualidade” – diz ela.

De acordo com a empresária, a campanha já serviu para mudar alguns conceitos dentro da padaria. “Quando saiu a campanha já mudamos a produção. Eliminamos a pré mistura e agora vamos apostar em produtos mais artesanais, incluindo o pão francês, que eu pessoalmente gosto muito, também na produção dos bolos” – enfatiza.

 Aos 22 anos e três anos de profissão, Jean Cloude, da panificadora O Padeiro, no Barigui, também tem como principal interesse aprender a produzir um pão de qualidade máxima. “A gente sabe fazer. Mas tem muito detalhe, como tempo de fermentação e medidas que dão diferença” – diz ele que além de tudo tem esperança em derrotar os colegas veteranos. “É difícil concorrer com quem tem mais experiência mas se acontecer…vai ser muito bom” – diverte-se o jovem.

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